O GPA registrou lucro líquido consolidado de R$ 137 milhões no terceiro trimestre de 2025, revertendo o prejuízo de R$ 310 milhões apurado no mesmo período do ano anterior. Considerando apenas as operações continuadas, o lucro foi de R$ 145 milhões, ante prejuízo de R$ 252 milhões em 2024.

O Ebitda ajustado atingiu R$ 412 milhões, alta de 3,4% na comparação anual, enquanto a receita líquida somou R$ 4,556 bilhões, representando crescimento de 1,4%.

A margem bruta ficou em 27,6%, uma leve retração de 0,1 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre de 2024, patamar que a companhia considera sólido. Já a margem Ebitda ajustada alcançou 9,1%, avanço de 0,2 ponto percentual.

Segundo o presidente do GPA, Rafael Russowsky, o resultado foi impulsionado pelo crescimento de 4,1% nas vendas em mesmas lojas (SSS) e pela liderança no e-commerce de varejo alimentar. “Seguimos firmes na execução de um plano centrado na simplificação do negócio e no aumento da produtividade em todas as frentes”, afirmou Russowsky em mensagem no release de resultados.

O GPA informou ainda que o capital para investimento (Capex) totalizou R$ 146 milhões no trimestre, uma redução de R$ 36 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior e de R$ 13 milhões frente ao trimestre anterior. A redução reflete a descontinuação da meta de expansão, a diminuição das reformas na bandeira Pão de Açúcar e a racionalização dos investimentos em tecnologia, segundo a companhia.