O corpo de Bárbara Borges, jovem que morreu após ser baleada na cabeça durante um tiroteio na Linha Amarela, será velado neste domingo (2), a partir das 13h, no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

A tragédia aconteceu na tarde da última sexta-feira (31), próximo à Vila do Pinheiro, no Complexo da Maré. Bárbara estava em um carro de aplicativo quando ficou presa no fogo cruzado. O motorista do veículo, atingido na mandíbula, foi socorrido e permanece internado no CTI do Hospital Federal de Bonsucesso.

De acordo com a Polícia Civil, uma perícia foi realizada no local e testemunhas estão sendo ouvidas. Agentes da 21ª DP (Bonsucesso) seguem com diligências para identificar os responsáveis e esclarecer as circunstâncias do tiroteio.

A sogra de Bárbara, Andréia Assis, relatou que a jovem havia sido recentemente promovida no banco onde trabalhava e vivia um momento de felicidade, fazendo planos para o futuro ao lado do marido.

— Foi promovida no banco agora, há pouco tempo. Estava super feliz. Tirou a carteira de motorista, vibrando. Altos planos com meu filho. O meu filho chegou em casa carregado igual a um bebê de colo ontem. Ele está dopado — contou, emocionada.

Segundo Andréia, a família soube do ocorrido pela imprensa e pelo localizador do celular de Bárbara. O companheiro dela estava em São Paulo a trabalho quando recebeu a notícia.

— Eu soube pela imprensa. Ele estava em São Paulo. [...] Ele disse: “Tá dando a localização dela dentro do Hospital de Bonsucesso”. Só que a gente esperava que ela tivesse passado mal, que estivesse ferida… Mas a menina já chegou praticamente morta — relatou.