No último domingo (26), os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump se reuniram pela primeira vez e conversaram sobre as tarifas de importação de 50% aplicadas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros, entre outros temas.

Um dia após o encontro, as delegações de Brasil e Estados Unidos iniciaram as negociações sobre o tarifaço nesta segunda-feira (27), em Kuala Lumpur, na Malásia.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou anteriormente que será estabelecido um cronograma de trabalho e o Brasil vai pedir a suspensão integral das tarifas impostas ao país.

Já o presidente declarou em entrevista coletiva que há um "ambiente favorável" para um acordo comercial. "Se depender do Trump e de mim, teremos acordo. Ambos estamos dispostos a encontrar uma solução justa e benéfica para os nossos povos", disse.

O líder brasileiro argumentou que as medidas foram baseadas em "informações equivocadas" e destacou que os Estados Unidos tiveram superávit de cerca de US$ 22 bilhões (R$ 118,5 bilhões) no comércio bilateral em 2024.

"Agora não há intermediários. É o presidente do Brasil conversando com o presidente dos Estados Unidos. Podemos ter diferenças ideológicas, mas chefes de Estado devem tratar com respeito e responsabilidade", pontuou.

Por Sputinik Brasil