Os moradores da Rua Manoel Bispo Mandú, no Bairro Canafístula, em Arapiraca (CEP 57302-830), em frente à Araforros, tornaram pública uma grave denúncia sobre a precariedade da infraestrutura local. Em uma carta endereçada ao Poder Público e à imprensa, o morador Silvio Manuel Silva Santos, representando a comunidade, classificou a situação da rua como "insustentável", apontando a completa falta de calçamento e a presença de esgoto correndo a céu aberto como os problemas centrais.

Segundo o relato, as famílias vivem em condições que afetam diretamente a saúde, a segurança e a dignidade. O único tipo de intervenção que a comunidade recebe são medidas paliativas e esporádicas, como o nivelamento da terra por máquinas. No entanto, os moradores afirmam que essa ação agrava o cenário ao invés de resolvê-lo.

Risco Diário: Lama, Poeira e Acidentes

A carta detalha o ciclo de problemas que se instala na Rua Manoel Bispo Mandú:

• No Período Chuvoso: A terra solta se transforma rapidamente em um lamaçal intransitável, misturando-se diretamente com o esgoto, intensificando os riscos sanitários.
• Na Estiagem (Seco): A poeira se torna insuportável, e as pedras soltas, frequentemente deixadas após o trabalho das máquinas, criam um risco constante de acidentes, especialmente para quem utiliza motocicletas e bicicletas, causando desequilíbrio e quedas.

"É um ciclo de problemas que nunca se resolve e coloca nossas famílias em risco diário," afirma o texto enviado pelos moradores.

Apelo Urgente ao Poder Público

Em um apelo direto, a comunidade exige o fim das soluções temporárias e cobra uma resposta definitiva das autoridades.

À Prefeitura e à Secretaria de Infraestrutura, o pedido é para que a rua seja incluída em um cronograma urgente para obras de saneamento básico (coleta de esgoto) e pavimentação definitiva.

Aos Vereadores de Arapiraca, o grupo solicita que fiscalizem de perto a situação e cobrem do executivo municipal a solução real para a comunidade, que garante pagar seus impostos e merecer o básico: "uma rua segura, saneada e transitável."

Os moradores convidaram repórteres da imprensa local a visitarem o local para documentar as condições de vida e dar a devida visibilidade a este problema crônico. A comunidade afirma estar à disposição para receber qualquer representante que queira verificar a situação pessoalmente.

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