Geral

Gari é presa suspeita de matar namorado com veneno na vitamina de banana

As investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), apontam que Iris Maria Soares da Silva teria oferecido a bebida contendo "chumbinho"

Agência O Globo - 24/10/2025
Gari é presa suspeita de matar namorado com veneno na vitamina de banana
- Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Uma funcionária da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) foi presa nesta sexta-feira, suspeita de matar o namorado ao misturar "chumbinho" em uma vitamina de banana. Iris Maria Soares da Silva estava no local de trabalho, em Irajá, na Zona Norte do Rio, quando foi detida por agentes da Polícia Civil. O crime contra Rogério Maurício Moreira da Gama, ocorreu no dia 16 de fevereiro deste ano.

Rio já tem 152 traficantes 'forasteiros',

Tiros disparados no Leblon

As investigações conduzidas pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), apontam que Iris teria feito pesquisas na internet sobre o uso do veneno na véspera do crime. Além disso, o relacionamento do casal, que trabalhavam na mesma empresa, tinha um histórico conturbado.

Confirmação do veneno

Segundo o laudo de necropsia anexado ao processo, a causa da morte foi intoxicação por terbufós-sulfóxido, substância tóxica derivada de um inseticida e nematicida com comercialização proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Ministério Público sustentou haver provas da materialidade do crime e indícios suficientes de autoria, apontando que a acusada teria oferecido a bebida envenenada à vítima, insistido para o homem consumir e ainda orientado que agitasse a vitamina contaminada antes de ingerir.

De acordo com a decisão judicial, Iris foi denunciada pelo crime de homicídio qualificado — cometido por motivo fútil, meio cruel e recuso que dificultou a defesa da vítima. O magistrado responsável pelo caso ainda afirmou que a acusada teria agido de forma premeditada e covarde.

Conexões do crime:

Prisão preventiva

Assim, a Justiça explicou que manter Iris presa é necessário porque ela pode atrapalhar as investigações, uma vez que testemunhas importantes são colegas de trabalho ou parentes da vítima. Por isso, deixá-la em liberdade poderia impactar na segurança e no andamento do processo.

Em nota, a Comlurb informou que caso seja comprovado o envolvimento da funcionária no crime, tomará as medidas cabíveis.