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Cooperação com agência atômica da ONU não é mais apropriada após sanções, diz chanceler do Irã
O chanceler do Irã, Abás Araqhchi, afirmou neste domingo que a cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) "já não é pertinente" após o restabelecimento das sanções da ONU pelo programa nuclear iraniano. "Devem ser tomadas novas decisões e, na minha opinião, o acordo de Cairo já não é pertinente na situação atual", declarou o ministro a diplomatas estrangeiros, em referência ao acordo alcançado em setembro entre o Irã e a agência da ONU. Araqhchi acrescentou que uma "decisão" sobre a relação entre o Irã e a agência "será anunciada" em breve.
O Irã suspendeu a cooperação com o organismo de controle nuclear da ONU após os bombardeios de instalações nucleares iranianas em junho por parte de Israel e Estados Unidos durante a guerra de 12 dias, mas aceitou em setembro um novo marco de vinculação com a AIEA.
Por iniciativa da França, Reino Unido e Alemanha, a ONU restabeleceu em 28 de setembro suas sanções contra o Irã, levantadas após o acordo internacional de 2015 para restringir o programa nuclear iraniano a fins civis. Essas sanções são um duro golpe para a economia iraniana, já que implicam um congelamento de ativos e atividades bancárias e sua entrada em vigor desestabilizou a cotação da moeda local, o rial.
O Irã sustenta que suas atividades nucleares não têm um objetivo militar e advertiu em várias ocasiões que o restabelecimento das sanções levaria a uma suspensão da cooperação com a AIEA.
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