Geral
Polícia investiga uso de metanol na higienização de garrafas após casos de intoxicação em SP
Fábricas clandestinas podem estar utilizando substância tóxica em recipientes falsificados; Ministério da Saúde anuncia compra de antídotos
A Polícia Civil de São Paulo investiga se o metanol foi utilizado na higienização de garrafas ligadas aos recentes casos de intoxicação no estado. A hipótese é considerada a principal linha de apuração das autoridades.
Segundo fontes ouvidas pela TV Globo, fábricas clandestinas estariam empregando metanol puro — ou etanol adulterado com a substância — para limpar os recipientes, possivelmente garrafas falsificadas, antes do envasamento das bebidas. O uso desse produto é ilegal, já que o metanol não é comercializado no Brasil por representar alto risco à saúde humana.
Enquanto a investigação avança, o Ministério da Saúde anunciou medidas emergenciais para reforçar o combate à intoxicação. O ministro Alexandre Padilha informou a compra de 150 mil ampolas de etanol farmacêutico, utilizado como antídoto, além de negociar a importação do medicamento Fomepizol em parceria com produtores e agências internacionais.
As autoridades continuam apurando a origem do metanol e buscando identificar os responsáveis pelo envenenamento, que já resultou em diversas hospitalizações e mortes no estado.
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