O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD-RS), falou nesta segunda-feira, da admiração do recém empossado presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin. Durante a cerimônia de posse em Brasília, ele exaltou a jornalistas o carinho especial que Fachin tem pelo Rio Grande do Sul, sua terra natal.

Ao comentar sobre o perfil do novo presidente, Leite abordou a importância das pessoas que compõem a instituição.

"O ministro Fachin tem o seu próprio estilo, chamou muito a atenção para isso, para as questões da sobriedade, do equilíbrio, um mundo cheio de tensões”, afirmou Leite. "A instituição é feita pelas pessoas que a compõem. E aqui temos 11 ministros, escolhidos por diversos presidentes e chancelados no Congresso Nacional pela votação dos parlamentares. Cada um tem a legitimidade que confere à instituição suas características, virtudes e defeitos", afirmou o governador.

Leite destacou ainda que a busca pelo aprimoramento contínuo é um esforço constante, reconhecendo que, como qualquer instituição formada por seres humanos, o STF possui tanto virtudes quanto falhas.

"Somos todos seres humanos e uma instituição composta por seres humanos também. Virtudes e defeitos, nosso trabalho é sempre aperfeiçoar, trabalhar para aprimorar esse trabalho. Esse é o trabalho do Supremo Tribunal Federal”, disse.

O governador também ressaltou a relevância de se manter um equilíbrio dentro do STF, especialmente em tempos de tensões políticas.

Em um momento de grande polarização e incertezas políticas tanto no Brasil quanto no mundo, Leite expressou a esperança de que o novo presidente do STF, Edson Paquinha, consiga reforçar a confiança da população nas instituições.

"A expectativa é de que o Supremo possa, nesses momentos de tensão e turbulência, não só no Brasil como no mundo, reforçar o trabalho para conquistar e manter a confiança do povo brasileiro", afirmou o governador.

Para Leite, o STF tem um papel essencial na proteção da Constituição Federal e no fortalecimento das bases democráticas do país.

"Afinal, são guardiões fundamentais da nossa Constituição Federal, que é a nossa carta principal", concluiu.