As Forças Armadas da Rússia, com a ajuda de drones avançados, usam uma nova tática contra os militares ucranianos no campo de batalha, escreve a revista estadunidense Forbes.

A revista enfatiza que os novos drones russos são imunes aos sistemas de guerra eletrônica das forças ucranianas.

"As forças russas desenvolveram 'zonas de morte' em suas linhas de frente, usando uma combinação de fibra óptica e drones tradicionais", ressalta a publicação.

Segundo o artigo, essas zonas dificultam a coordenação das Forças Armadas da Ucrânia, bem como complicam significativamente o abastecimento dos agrupamentos ucranianos.

Ao mesmo tempo, continua a matéria, o uso de repetidores pode potencialmente dobrar o tamanho da área afetada.

Além disso, a revista sublinha que, ao serem usados com drones repetidores para aumentar seu alcance, os drones de ataque de fibra óptica podem avançar mais profundamente no território ucraniano, aumentando a ameaça geral às forças adversárias.

"Com drones repetidores estendendo o alcance operacional, esses ataques podem chegar mais fundo na retaguarda ucraniana, interrompendo o abastecimento e a movimentação, o que dá às forças russas uma vantagem operacional", finaliza a publicação.

Anteriormente, a mídia informou que as Forças Armadas da Ucrânia, tentando se proteger dos drones russos, cobrem as estradas com redes de tecido, mas que isso nem sempre os ajuda.

Além disso, o jornal estadunidense The New York Times chamou a Rússia de “império dos drones” graças ao aumento na produção de veículos aéreos não tripulados, com os jornalistas observando que houve uma revolução no país na área de fabricação desses aparelhos.