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O chanceler russo também afirmou que líderes ucranianos que chegaram ao poder após 2014 teriam violado acordos e prejudicado a estabilidade, enquanto a Rússia busca defender o que considera seus interesses legítimos.

Por Sputinik Brasil 27/09/2025
O chanceler russo também afirmou que líderes ucranianos que chegaram ao poder após 2014 teriam violado acordos e prejudicado a estabilidade, enquanto a Rússia busca defender o que considera seus interesses legítimos.

O chanceler russo também afirmou que líderes ucranianos que chegaram ao poder após 2014 teriam violado acordos e prejudicado a estabilidade, enquanto a Rússia busca defender o que considera seus interesses legítimos

Em declaração feita nesta sexta-feira, o chanceler da Rússia, Serguei Lavrov, voltou a criticar a condução política da Ucrânia após os acontecimentos de 2014, quando o então presidente Viktor Yanukovych foi deposto em meio a protestos populares. Segundo o ministro, os líderes que assumiram o poder em Kiev teriam desrespeitado compromissos internacionais firmados anteriormente e contribuído para o aumento das tensões na região.

Lavrov ressaltou que, do ponto de vista de Moscou, a Rússia age na defesa de seus “interesses legítimos” e da segurança de sua população, em especial nas áreas de maioria russófona. Ele também acusou autoridades ucranianas de adotar políticas que, em sua visão, alimentaram divisões internas e agravaram o conflito.

As declarações ocorrem em meio à continuidade da guerra no leste europeu, iniciada em fevereiro de 2022, quando tropas russas invadiram o território ucraniano. Desde então, a comunidade internacional permanece dividida: enquanto países ocidentais ampliam o apoio militar e financeiro a Kiev, o Kremlin mantém o discurso de que busca garantir sua soberania frente à expansão da OTAN.

Especialistas afirmam que falas como a do chanceler russo reforçam a estratégia de Moscou de justificar suas ações militares com base em alegações históricas e de segurança. Já autoridades ucranianas e aliados do Ocidente classificam essas declarações como tentativas de legitimar uma invasão considerada ilegal pelas Nações Unidas.