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Efeito tarifaço: EUA saem da África, China entra
A China acumulou, até agora, um superávit comercial de US$ 60 bilhões (cerca de R$ 320 bilhões) com a África em 2025, quase ultrapassando o total do ano passado, à medida que as empresas chinesas redirecionam o comércio para a região, enquanto as tarifas de Washington restringem o fluxo de mercadorias para os Estados Unidos.
A China é, há muito tempo, o maior parceiro comercial do continente, mas esse fluxo de produtos nunca foi tão importante, com a guerra comercial em pleno andamento e o crescimento da economia interna chinesa desacelerando. Em agosto, as exportações da China para os Estados Unidos caíram 33%, enquanto para a África cresceram 26%. De que forma as tarifas impostas pela Casa Branca influenciam diretamente o redirecionamento do comércio chinês para a África? Quais setores ou produtos lideram esse crescimento?
Para comentar o tema, Marcelo Castilho convida Analúcia Danilevicz Pereira, professora de relações internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e coordenadora do Centro Brasileiro de Estudos Africanos (Cebrafrica), da universidade. Agora disponível na Rádio Metropolitana do Rio de Janeiro, 80.5 FM.
Por Sputinik Brasil
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