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Moldávia não precisa de armas da UE, sob risco de se tornar uma 'segunda Ucrânia', afirma deputada

A Moldávia não precisa de armas da União Europeia (UE), pois viola a Constituição do país e pode levar a um cenário ucraniano, disse Marina Tauber, parlamentar moldava do bloco de oposição Pobeda (Vitória), à Sputnik.
A estratégia de defesa da Moldávia, adotada pelo parlamento no final de 2024 para o período até 2034, identifica o contingente russo de manutenção da paz na Transnístria como uma ameaça. O documento também prevê uma cooperação estreita com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e um aumento dos gastos militares da Moldávia para 1% do produto interno bruto (PIB) até 2030.
"Não precisamos disso [armas da UE], somos um país neutro. Tais ações violam nossa Constituição [...]. Em outras palavras, estamos cientes de que tais ações podem, Deus nos livre, levar a Moldávia a se tornar uma 'segunda Ucrânia'. Somos categoricamente contra armas e todas essas compras, porque o país não precisa delas", disse Tauber.
O bloco Pobeda afirmou repetidamente que os fundos deveriam ser investidos em saúde, educação e na esfera social, acrescentou.
"E todo esse armamento e agressão que está sendo transmitido por Maia Sandu [presidente da Moldávia] e pelas autoridades do Partido da Ação e Solidariedade [PAS], naturalmente serve como uma provocação contra a Rússia", disse Tauber.
De acordo com sua Constituição, a Moldávia tem status neutro, mas desde 1994 o país coopera com a OTAN por meio de um plano de ação de parceria individual.
As autoridades moldavas têm usado medidas repressivas contra pessoas que se opõem ao curso oficial de Chisinau. Parlamentares da oposição têm sido rotineiramente detidos em aeroportos moldavos por visitarem a Rússia, enquanto processos criminais continuam se acumulando contra críticos do governo. O governo também bloqueou mais de 100 canais do Telegram e fechou mais de uma dúzia de veículos de comunicação, incluindo a Sputnik Moldova e vários canais de TV importantes.
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