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Guterres afirma que a ONU controlará uso militar da IA com base no direito internacional

Segundo o secretário-geral, António Gueterres, os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) devem garantir que o uso militar da inteligência artificial esteja em conformidade com o direito internacional.
"O Conselho e os Estados-membros devem garantir que o uso militar da IA permaneça em total conformidade com o direito internacional e a Carta", disse Guterres nesta quarta-feira (24) durante a reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre IA e paz e segurança internacionais. "O controle e o julgamento humanos devem ser preservados em todo uso da força", acrescentou.
Guterres reiterou apelos anteriores pela proibição total do desenvolvimento e uso de sistemas de armas autônomas letais que funcionem sem supervisão. O secretário-geral expressou ainda sua esperança de que um instrumento jurídico especial ao assunto seja adotado no próximo ano e enfatizou que, até que o mundo se livre das armas nucleares, todas as decisões sobre seu uso devem ser relegadas aos humanos.
"A IA nunca deve diminuir as barreiras à aquisição ou uso de armas proibidas, nem minar as obrigações de desarmamento", completou o secretário-geral.
O Conselho de Segurança da ONU deve garantir a proteção da integridade das informações em situações de conflito e insegurança, e deve haver coordenação entre governança, mídia e sociedade civil para detectar e impedir "enganos" gerados por IA, disse Guterres, como campanhas de desinformação e deep fake visando, entre outros, processos de paz e eleições.
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