Geral
Judiciário e Ufal planejam digitalizar acervos dos cartórios de AL
Corregedor-geral Celyrio Adamastor conduziu reunião para tratar da formalização de termo de cooperação com a universidade
O corregedor-geral da Justiça, desembargador Celyrio Adamastor, reuniu-se, nesta segunda-feira (22), com o reitor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Josealdo Tonholo, e com a coordenadora do Laboratório de Gestão Eletrônica de Documentos da Ufal, professora Rosaline Mota, para dar início às tratativas de um termo de cooperação para a digitalização dos acervos dos 242 cartórios extrajudiciais de todo o estado.
“Estamos dando um passo estratégico para a preservação desses acervos e, principalmente, de um patrimônio histórico ainda pouco explorado em Alagoas. Muitos desses documentos contêm informações valiosas que só podem ser aproveitadas por equipes especializadas, utilizando técnicas de escaneamento que preservam a integridade desses materiais”, ratificou Celyrio Adamastor.
De acordo com o reitor Josealdo Tonholo, o projeto tem importância fundamental para a organização dos dados do acervo cartorial, tanto pelo resgate de documentos históricos quanto pela modernização proporcionada pelo modelo digital. Para ele, trata-se de uma iniciativa essencial de preservação da memória e da história do país.
“É um trabalho que vai ser muito extenuante, mas ele tem que começar a ser feito; e a universidade tem o conhecimento e os meios tecnológicos para fazer isso. Nós vamos trabalhar em parceria com o Tribunal de Justiça e com a Corregedoria, no sentido de prover os meios necessários para dar conta desse imenso trabalho em todo o estado de Alagoas”, comentou.
Segundo a professora Rosaline Mota, coordenadora do Laboratório de Gestão Eletrônica de Documentos da Ufal, além da digitalização, o projeto permitirá a indexação e a mineração dos dados, o que amplia a capacidade de análise e de resposta em relação ao vasto conhecimento presente no acervo documental.
“Esse é um desafio gigantesco. Primeiro, pelo quantitativo de serventias que a gente vai trabalhar e, segundo, pelo quantitativo de massa documental que precisa ser tratada. A gente tem um verdadeiro celeiro de conhecimentos, de registros que contam a história de Alagoas e que, efetivamente, tratam de aspectos judiciais de extrema importância para todo o estado”, ressaltou, ao reafirmar a relevância do acesso para futuras pesquisas acadêmicas.
Também participaram do encontro a juíza auxiliar Laila Kerckhoff, o chefe de gabinete da Ufal, João Paulo Fonseca de Almeida, e o supervisor do setor de Arquivo Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes), Hercólubus Lucas da Conceição Pinheiro.
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