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Janja compra cinto e meias para Lula em Nova York

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, saiu em Nova York (EUA) nesta segunda-feira, dia 22, para fazer compras de última hora para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na loja americana J. Crew. Ela comprou um cinto de couro e dois pares de meias, com valor total de 138 dólares.
Segundo integrantes da Presidência, Lula viajou vestindo uma calça esportiva, esqueceu de colocar o cinto na mala e teve que usar um cinto emprestado do ajudante de ordens Valmir Moraes, nesta manhã, durante entrevista ao Canal PBS.
Antes, a primeira-dama participou de atividades em Nova York ligadas à COP30, da qual é uma das enviadas especiais, e também fez compras na marca japonesa Uniqlo, de camisetas básicas, segundo assessores.
Delegação enxuta
Lula desembarcou em Nova York no domingo, 21, para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). O avião presidencial pousou no Aeroporto Internacional JFK às 17:57 (horário dos EUA).
O presidente brasileiro veio acompanhado de uma comitiva mais enxuta do que de costume, com quatro ministros de Estado. Outros dois já estavam nos EUA.
Nos últimos dias, houve duas baixas: Fernando Haddad (Fazenda) decidiu ficar no País para tratar de propostas prioritárias do governo no Congresso, como a isenção do Imposto de Renda (IR). Alexandre Padilha (Saúde) desistiu de vir por restrições de circulação nos EUA impostas por Trump.
Outros nomes que tinham previsão de vir também mudaram os planos, segundo a Presidência. Entre eles os ministros Sidônio Palmeira (Comunicação Social), Esther Dweck (Gestão e Inovação) e Jader Filho (Cidades).
Já estão na cidade a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) e o ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores).
Lula e Janja estão se hospedando na residência oficial do País, onde mora o representante permanente do Brasil perante a ONU, embaixador Sérgio Danese.
Trump
Esta é a primeira viagem de Lula aos Estados Unidos no auge da crise com o governo Donald Trump. Ele não tem previsão de se reunir com Trump para discutir o tarifaço e divergências políticas. A viagem coincide com o período em que o Departamento de Estado promete novas medidas de punição ao Brasil após a condenação de Jair Bolsonaro.
Trump ocupará a tribuna logo após Lula encerrar seu pronunciamento. O governo brasileiro entende que os contrastes com Trump ficarão claros nos discursos de ambos.
Não há pedidos de conversa articulada entre eles. O governo Lula receia de gestos de humilhação ao presidente e pondera que o ambiente não é propício para uma discussão substantiva da relação bilateral, mas não descarta um aperto de mãos caso se cruzem no corredor. Lula deve assistir ao discurso de Trump no plenário.
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