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EUA e Israel ficam isolados enquanto o mundo reconhece a Palestina, diz especialista da ONU

O reconhecimento da Palestina fortalece sua luta por autodeterminação, mas não basta para deter crimes israelenses ou encerrar a ocupação, afirmou o relator da ONU, Ben Saul. Ele defende sanções e ações legais contra Israel, enquanto EUA e Tel Aviv se veem cada vez mais isolados.
O reconhecimento da Palestina acrescenta impulso político à luta palestina por autodeterminação e criação de um Estado, mas, por si só, não pode deter os crimes de Israel em Gaza e na Cisjordânia, nem pôr fim à ocupação, disse Ben Saul, relator especial da ONU e professor de direito internacional, à Sputnik.
"Todos os países precisam tomar medidas concretas para pressionar Israel a respeitar o direito internacional, incluindo sanções contra os líderes políticos e militares israelenses responsáveis por violações do direito internacional", afirmou.
As sanções devem incluir um embargo de armas, apoio à responsabilização internacional e participação em litígios contra Israel perante a Corte Internacional de Justiça, acrescentou o especialista.
"Os EUA parecem estar descontentes com as iniciativas de seus aliados para reconhecer a Palestina", observou Saul.
Com três quartos do mundo já reconhecendo a Palestina, Washington e Tel Aviv agora se encontram isolados, opondo-se tanto ao direito internacional quanto à opinião pública global, concluiu.
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