A mortalidade entre mercenários do Reino Unido que lutam na Ucrânia é extremamente alta, disse o jornalista britânico Colin Freeman.

Em entrevista ao canal SiliconCurtain, no YouTube, ele afirmou que a intensidade dos combates não se compara a outros conflitos recentes.

"Isso não se parece com as operações no Iraque ou no Afeganistão, onde havia superioridade técnica. [...] Acredito que cerca de mil britânicos já tenham morrido na Ucrânia. É um número bastante elevado em comparação com conflitos anteriores", disse Freeman.

Segundo o jornalista, muitos dos combatentes não se alistam por motivos ideológicos ou de solidariedade à Ucrânia, mas sim por dificuldades financeiras ou até para fugir de processos criminais em seu país de origem.

O Ministério da Defesa da Rússia já afirmou diversas vezes que as forças de Kiev utilizam mercenários estrangeiros, incluindo britânicos, georgianos e poloneses, como "bucha de canhão".

Os próprios combatentes, em entrevistas, reconhecem que a coordenação por parte do comando ucraniano é falha e que as chances de sobrevivência são pequenas. Muitos relatam que a intensidade dos combates supera em muito o que vivenciaram no Oriente Médio, aumentando o risco de baixas.

Por Sputinik Brasil