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Febre amarela: Saúde recomenda reforço para quem tomou dose fracionada e vai para SP, MG ou TO

O Ministério da Saúde recomenda que pessoas que tomaram a dose fracionada da vacina contra febre amarela em 2018 e que vão se deslocar para áreas com circulação comprovada do vírus - por ora, São Paulo, Minas Gerais e Tocantins - recebam uma dose adicional do imunizante (de 0,5 ml).
A nota técnica com essa recomendação foi enviada aos estados e municípios no dia 2 de fevereiro. O alerta ocorre em meio ao avanço de casos em algumas partes do País. Para se ter ideia, nos dois primeiros meses de 2025, São Paulo já registrou 12 infecções, das quais oito evoluíram para óbito. Nenhuma das vítimas estava vacinada.
Em situações de emergência, diante de uma escassez de vacinas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o uso de doses fracionadas do imunizante em caráter excepcional, a fim de proteger o maior número de pessoas.
Isso foi necessário em três estados brasileiros em 2018: São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
Embora a dose fracionada ofereça proteção eficaz, a duração pode ser menor, segundo uma pesquisa iniciada pela Fiocruz em 2009. Em 2018, considerando inclusive o tempo de estudos, a fundação apontava que a duração seria de 8 anos.
De acordo com a OMS, estudos mostram que a dose fracionada da vacina contra febre amarela, administrada com 20% da dose regular, ainda fornece imunidade total contra a doença "por pelo menos 12 meses e provavelmente mais".
"A dosagem fracionada não é proposta para imunização de rotina, pois não há dados suficientes disponíveis para mostrar que doses mais baixas conferem proteção vitalícia. Estudos estão em andamento para determinar a proteção de longo prazo fornecida por doses fracionadas", diz a agência internacional.
Doença infecciosa febril aguda, a febre amarela não tem tratamento com um antiviral específico - os cuidados se baseiam no controle de sintomas - e possui alta letalidade. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer. A vacina é considerada a principal forma de proteção.
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