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Professora do Sesc Jaraguá desenvolve pesquisa para integrar conceitos de Física e Matemática nas séries iniciais do Ensino Infantil
Pesquisa foi apresentada na X Semana Internacional de Pedagogia da Ufal
Elaborar uma sequência de ensino interdisciplinar entre a Matemática e a Física, para ser aplicada nas séries iniciais do Ensino Infantil, utilizando recursos interativos de investigação e exploração, com materiais do cotidiano. Essa foi a proposta da pesquisa apresentada pela pedagoga e professora da Escola Sesc Jaraguá, Carolina Boia, na X Semana Internacional de Pedagogia da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
Professora do G1, Carolina decidiu usar experiências vivenciadas por ela em sala de aula para embasar sua pesquisa “Luzes e Cores na Óptica da Matemática”, feita em colaboração com o professor de matemática do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), e também seu marido, Gilmar Teodozio.
Segundo Carolina, a ideia da pesquisa surgiu a partir de uma leitura, feita com seus alunos, do poema “Bolhas”, presente no livro “Ou Isto ou Aquilo”, de Cecília Meireles. Durante a atividade, Carolina soltou bolhas de sabão com as crianças, que ficaram curiosas sobre as cores presentes nas bolhas. Foi a partir dessa curiosidade, e de uma conversa com Gilmar, que a proposta da pesquisa foi desenvolvida.
“Como a escola trabalha com a abordagem metodológica construtivista, e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) também, é fundamental que as crianças vivenciem experiências concretas. Por meio da manipulação de objetos, elas podem estudar fenômenos do ambiente físico e do cotidiano”, afirmou Carolina.
A metodologia da pesquisa foi estruturada em quatro momentos. No primeiro, as crianças realizaram a atividade de soltar bolhas de sabão. No segundo momento, os alunos desenharam as bolhas utilizando lápis de cor, tentando reproduzir as cores observadas. O terceiro momento consistiu em um experimento simples, no qual as crianças projetaram um arco-íris usando uma tigela de vidro com água e a lanterna de um smartphone, observando a dispersão das cores componentes da luz branca por meio da refração. Por fim, no quarto momento, os alunos construíram lentes coloridas, utilizando uma moldura de bambolê revestida com papel celofane, para observar a composição das cores a partir da junção das cores primárias.
“Mesmo com crianças pequenas, devemos olhar além do ensino básico. Estamos preparando-as e permitindo que, mesmo de forma superficial, elas entrem em contato com conceitos importantes da Física e da Matemática. Isso ocorre justamente na primeira infância, quando estamos formando a base para o aprendizado futuro”, disse Carolina.
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