Geral
Mpox: Anvisa cria grupo de trabalho para monitorar avanço da doença
OMS decretou emergência devido ao novo avanço da doença e pela identificação de uma nova versão do vírus
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa) criou um Grupo de Emergência em Saúde Pública para conduzir e monitorar as ações referentes à mpox. A portaria em que define o grupo foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira.
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Entenda por quê: OMS decreta novamente emergência de saúde internacional pela mpox
Um dia antes, a Organização Mundial da Saúde ( OMS) decretou novamente emergência internacional pelo avanço da mpox em países africanos e pela identificação de uma nova cepa, mais grave, do vírus.
O grupo de trabalho da Anvisa terá prazo de duração indeterminado e será coordenada por Frederico Augusto de Abreu Fernandes, diretor substituto da Quinta Diretoria da autarquia e especialista em gestão de Saúde Coletiva.
As atividades do grupo tiveram início ainda na quinta-feira. No mesmo dia, o Ministério da Saúde instalou um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para coordenar ações de resposta à mpox.
Segundo a pasta, a medida tem caráter preventivo. Mesmo que casos da doença ainda sejam detectados no Brasil e no mundo desde o surto global inédito em 2022, a nova cepa que traz preocupação, chamada 1b, ainda não foi identificada no Brasil, apenas em cinco nações africanas e na Suécia, na Europa.
— A cepa 1 da variante B, que surgiu no Congo, tem gerado maior preocupação e é a razão para esta nova declaração da OMS, por ter se mostrado mais transmissível. Mutações fizeram com que essa variante B causasse casos mais graves, inclusive em crianças, o que representa uma apresentação diferente do que observávamos anteriormente — disse a ministra Nísia Trindade durante o lançamento do COE.
Para a titular da pasta da Saúde, isso “é um motivo de alerta, monitoramento e preocupação”, mas não de "alarme”. — Devemos permanecer vigilantes e seguir as recomendações disponíveis para lidar com essa emergência de importância internacional, considerando a presença do vírus no Brasil — continuou a ministra.
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