Multidões de fãs sem ingressos que se juntam nos arredores dos estádios quando Taylor Swift se apresenta são tão características da The Eras Tour quanto as pulseiras de amizade e as versões acústicas surpresa. A prática foi apelidada de “tay-gate” (“gate” é portão em inglês). É comum viralizar no TikTok vídeos de swifties do lado de fora dos estádios se emocionado ao ouvir sua música favorita tocando lá dentro. No entanto, não haverá “tay-gate” nos shows da cantora em Londres a partir desta quinta-feira (15). O motivo? Segurança.

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As medidas de segurança para o show do Estádio Wembley foram reforçadas após o cancelamento de três apresentações de Taylor em Viena, na Áustria, devido a possibilidade de um ataque terrorista do Estado Islâmico (EI) durante o evento. Três supostos seguidores do EI foram presos e acusados de planejar o ataque, frustrado com a ajuda da inteligência dos EUA.

A Polícia Metropolitana de Londres garantiu que “não há nada que indique que a investigação das autoridades austríacas terá impacto nos shows em Londres”. Mesmo assim, o Estádio Wembley proibiu acampamentos nas imediações e o “tay-gate”. “Em apoio à segurança de todos, na entrada e na saída, ninguém poderá permanecer do lado de fora ou em frente ao estádio”, diz uma nota publicada no site do Wembley. “Quem não tiver ingresso será retirado do local.”

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A prática do “tay-gate” de fato atrai multidões. Nos shows da cantora em Munique, na Alemanha, cerca de 50 mil pessoas apareciam toda noite — lá, as apresentações ocorreram ao lado de um parque, o que facilitou a romaria. “Assisti a muitos vídeos de multidões do lado de fora, participando do show de longe, com muita alegria. Me sinto muito grata pelas memórias inesperadas que essa turnê tem criado”, disse a americana.

Swift retornará aos palcos de Londres nesta quinta para encerrar a etapa europeia da turnê. Cada um dos cinco shows no Wembley deve receber 90 mil pessoas. A polícia londrina afirma estar trabalhando “em estreita colaboração com equipes locais e outros parceiros para garantir a segurança adequada”.

O prefeito de Londres, Sadiq Khan, disse à Sky News que a cidade “continuará trabalhando em estreita colaboração com a polícia para garantir que os shows de Taylor Swift ocorram com segurança”. Afirmou que “nunca somos complacentes, aprendemos muitas lições depois do horrível ataque à Manchester Arena”, referindo-se ao atentado à bomba que matou 22 pessoas em show de Ariana Grande em 2017.

No fim de julho, três meninas foram esfaqueadas durante uma aula de dança ao som da música da estrela pop, no noroeste da Inglaterra. A artista afirmou que o ataque a deixou “completamente chocada”.