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Chuvas causam estragos no Norte e no Nordeste
Os últimos dias foram de chuva intensa nas regiões Norte e Nordeste do País. As cheias de rios provocam estragos em ao menos seis Estados: Acre, Amazonas, Rondônia, Pará, Tocantins e Maranhão.
Só no Maranhão, 31,2 mil famílias já foram afetadas de forma direta e indireta pelas tempestades, e 49 cidades estão em situação de emergência, segundo autoridades, com 5,8 mil desabrigadas.
Seis pessoas morreram em pouco mais de uma semana no Estado.
No Acre, cerca de 32 mil moradores foram atingidos. Já no Pará, ao menos 1,8 mil pessoas de uma cidade do interior tiveram de deixar suas casas e estão em abrigos.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, estiveram no Acre no domingo para avaliar os estragos e anunciaram ajuda do governo federal.
A capital, Rio Branco, está em situação de emergência após o Rio Acre ultrapassar a marca de 16 metros - a partir de 14 metros já é considerado transbordamento - e deixar bairros submersos.
Severa
"Temos mapeados 1.058 municípios brasileiros que sofrerão com mais frequência a incidência de grandes volumes de chuva ou estiagens severas", afirmou Marina, destacando a intensificação de eventos extremos devido às mudanças climáticas. "Vamos apresentar um projeto para que estas cidades possam estar permanentemente em situação de emergência para que a ajuda do governo federal seja feita com rapidez."
Em sua conta no Twitter, Góes disse que ainda visitaria Manaus, que também tem sofrido com as chuvas, para mapear a ajuda necessária à região.
Um vídeo compartilhado em rede social mostra uma casa de palafita sendo levada pela água após o volume de um canal subir e invadir uma região da capital amazonense. Segundo a prefeitura, 172 famílias perderam suas moradias e estão sendo acolhidas em escolas municipais.
"O Ministério do Desenvolvimento Regional e a Defesa Civil Nacional acompanham a situação desde o primeiro momento e todas as providências foram tomadas pra garantir o apoio à população", afirmou Góes.
Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, após três anos de influência no clima global, chegou ao fim no último mês o La Niña, fenômeno climático caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico equatorial.
Com isso, teve início a transição para o El Niño, que deve elevar as temperaturas em todo o planeta a partir de maio, além de provocar chuvas prolongadas.
A previsão é de mais temporais nas regiões já afetadas nos últimos dias.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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