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Dólar cai em linha com exterior, mas alta de juro e calibragem para leilão pesam
O dólar recua em linha com o sinal predominante no exterior em relação a outras divisas emergentes ligadas a commodities, mas segue acima dos R$ 4,00 no mercado à vista, em razão de uma diminuição de expectativas sobre a participação de investidores estrangeiros no leilão de petróleo do pré-sal, amanhã.
Os agentes de câmbio monitoram os ajustes de alta dos juros futuros, após um tom considerado mais Hawkish (duro) da ata do Copom, ao declarar que os membros do Comitê decidiram ‘reforçar’ a recomendação de cautela em eventuais novos ajustes do grau de estímulo a partir da primeira reunião de 2020.
No parágrafo 15, aparece que o comitê discutiu ainda as características do atual ciclo econômico, com menor participação do Estado na economia, e suas possíveis implicações para a atuação da política monetária.
Nos mercados de moedas no exterior, persiste um apetite por ativos de risco com novos sinais de avanços nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China.
Os dois países estão considerando retirar algumas tarifas de importação para garantir o fechamento do acordo comercial preliminar que está em negociação, segundo fontes da Dow Jones Newswires. O Financial Times, por sua vez, noticiou que Washington poderá remover tarifas sobre US$ 112 bilhões em importações chinesas.
Às 9h40, o dólar à vista caía 0,03%, a R$ 4,010. O dólar futuro de dezembro recuava 0,06%, a R$ 4,016.
Autor: Silvana Rocha
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