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As aulas na rede pública de ensino já começaram na maioria das escolas do Estado, e até hoje a Secretaria de Educação não distribuiu o material escolar para os alunos. Hoje são 230 mil alunos sem material e a obrigação do Estado é doa-lo. O problema é muito grande e já foi inclusive notícia nacional.

Um grupo de professores teve uma reunião com secretário Luciano Barbosa, que teve a ousadia de dizer que caderno, caneta e lápis não eram prioridades para sua gestão.

Quando uma professora foi questioná-lo, ele em tom bastante arrogante, disse: “Quem continuasse com esse assunto teria um problema pessoal com ele”.

A professora que pediu reserva no nome dela para não ser punida, explicou: “ele me deixou angustiada. E o fato dos alunos pobres não terem nem lugar para escrever uma simples anotação, deixam as mães desesperadas”.

“O que me deixa angustiada é o fato dos alunos mais pobres não terem nem lugar para escrever uma simples anotação, as mães estão desesperadas, a escola onde sou coordenadora é situada em uma localidade muito carente, e a maioria não tem condição de comprar a lista de materiais, que vinha sendo distribuída há 12 anos.

Diante do diálogo fracassado com o secretário Luciano Barbosa, sabe-se que a comunidade escolar está se organizando para fazer mais um protesto.

Ao encerrar o e-mail enviado à redação, a professora disse: ” Os alunos carentes de nosso Estado contam com a divulgação dessa notícia para que possamos levantar essa discussão e resolvê-la”.

E por fim, afirmou: que “Deus ilumine o Senhor, e que sua coragem e independência sejam instrumentos para ajudar os que mais precisam.”