O delegado regional de Novo Lino, Sílvio Costa, divulgou detalhes da operação policial, realizada nesta sexta-feira (22) que resultou na prisão de cinco jovens, suspeitos de participação na chacina ocorrida no domingo (17), em Joaquim Gomes, quando quatro pessoas foram assassinadas.
Na operação conjunta, das polícias Civil e Militar, foram cumpridos mandados de prisão, busca e apreensão, expedidos pelo juiz Gilvan dos Santos Oliveira, da comarca do município.
O delegado confirmou que foram presos Antônio Augusto da Silva, 26, Edmilson da Silva, 40, Jailson Raimundo de Souza, 22, José Miguel da Silva, 18, Leandro José da Silva, 23. Eles estavam em suas casas nos bairros Casal e Cacimbas, quando foram detidos. Na casa de Jailson, a polícia apreendeu um revólver, uma espingarda e munições.
De acordo com as investigações, os irmãos Maurício Vianna da Silva, 18, Marcos Vianna da Silva, 22, e Márcio Vianna da Silva, 20, foram assassinados enquanto assistiam televisão na residência, na Rua Gerson Rodrigues. Um amigo da família, Cícero Batista da Silva, 55, que visitava o local, também foi atingido a tiros de revólver calibre 38, e morreu no quintal da casa.
O delegado agradeceu o apoio que vem recebendo do delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, da delegada Sheila Carvalho, diretora de Polícia Judiciária da Área 3 (DPJA-3), para o andamento das investigações.
Ele revelou que a colaboração da população de Joaquim Gomes, inclusive por meio de denúncias anônimas, e o trabalho dos policiais civis da região foram fundamentais para a prisão dos suspeitos.
“Até agora já tomamos os depoimentos de nove pessoas, e tudo indica que o crime foi praticado por causa de dívidas que uma das vítimas, o jovem Marcos Vianna, conhecido por “Tucano”, teria com traficantes”, afirmou.
Sílvio Costa confirmou que a família das vítimas havia se mudado de Rio Largo para Joaquim Gomes há cerca de 15 dias, supostamente por causa de ameaças que Marcos vinha sofrendo.
Ele vem, inclusive, evitando dar mais detalhes a respeito do caso, porque as investigações continuam e novas prisões podem acontecer. Adiantou, contudo, que “estamos verificando a participação de cada um dos jovens presos com a chacina. Inclusive soubemos que pessoas teriam mandado que os moradores da rua onde aconteceu o crime fechassem as suas portas. Isso mostra que os assassinatos foram planejados. E que o alvo seria Marcos Vianna”, concluiu.