Finanças

Lula recebe ministro de Minas e Energia após incêndio no Paraná causar apagão em todas as regiões

Ministério de Minas e Energia informou que o fogo teve início no reator da Subestação de Bateias, localizada na região metropolitana de Curitiba, por volta de 0h32

Agência O Globo - 14/10/2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou o ministro de Minas e Energia, Alexandre de Silveira, para uma reunião após incêndio no Paraná provocou um apagão que atingiu todas as regiões do país. O encontro ocorrerá na tarde desta terça-feira no Palácio do Planalto. Um incêndio na Subestação de Bateias, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba provocou o apagão que atingiu ao menos nove estados e DF do país na madrugada desta terça-feira.

Em nota do Ministério de Minas e Energia (MME), a pasta informou que o fogo teve início no reator da Subestação de Bateias, localizada na região metropolitana de Curitiba, por volta de 0h32. Ainda não há confirmação sobre o que causou o incêndio.

O incêndio comprometeu o funcionamento do Sistema Interligado Nacional (SIN), responsável por conectar usinas e linhas de transmissão em todo o território brasileiro. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que coordena o SIN, afirmou que a interrupção afetou o fornecimento de energia em diversos estados e que a recomposição das cargas foi feita de forma controlada. Segundo o MME, o abastecimento foi retomado gradualmente até 2h30m, com todas as regiões já normalizadas.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o problema é de infraestrutura e não de falta de energia.

— Não é falta de energia, é um problema na infraestrutura que transmite a energia. Aconteceu um problema elétrico em uma subestação de grande porte no Paraná. Isso funciona de forma praticamente automatizada pelo Operador Nacional de Sistema, para que não haja uma interrupção de maior porte no Brasil — afirmou Silveira.

Em São Paulo, a Enel registrou 937 mil consumidores sem energia. No Rio de Janeiro, a Light informou à TV Globo que 450 mil clientes foram afetados, principalmente nas zonas Norte, Oeste e na Baixada Fluminense.