No ano passado, cientistas russos do Instituto Kurchatov, especializado na energia atômica, e da Universidade Técnica Estatal Bauman de Moscou inventaram uma usina de energia híbrida para uma base na Lua.

A usina deverá ter um reator nuclear, que será a fonte de energia térmica, de alta confiabilidade, autonomia e segurança natural, com capacidade de produção de 50 quilowatts.

"O primeiro a explorar a Lua vai ser aquele que tiver a energia para isso, que criar uma usina de energia lá. Como resultado de muitos anos de pesquisa, desenvolvemos a base para usinas de energia para a Lua e outros corpos espaciais, além de protótipos de motores espaciais fundamentalmente novos", disse Kovalchuk.

Segundo ele, muitas das potências espaciais de hoje ainda usam os desenvolvimentos feitos pelos cientistas soviéticos há décadas.

De acordo com o cientista, o poder tecnológico da União Soviética surgiu a partir do projeto atômico.

Ele observou que isso também se aplica à medicina nuclear e aos reatores de pesquisa nuclear, que estavam entre os melhores do mundo, na União Soviética.

Mesmo o projeto termonuclear chinês se baseia na instalação soviética Tokamak, que foi vendida à China no início dos 2000.

"Ainda hoje temos um grande número de ideias, como a exploração da Lua e do espaço profundo", concluiu o cientista.