Esportes
Em duelo para fugir do rebaixamento, Vasco mostrou que quis mais que o Fluminense; leia análise
Resultado premiou a equipe que teve mais vontade e obediência tática
A vitória do Vasco no clássico contra o Fluminense premiou a equipe que mais competiu e que teve competência na hora da conclusão a gol. Os 2 a 0, gols de Vegetti e Victor Luis, no estádio Nilton Santos não indicam uma supremacia técnica vascaína sobre a equipe tricolor. O Vasco foi um time com mais gana, mais intensidade, enquanto o Fluminense não soube o que fazer com a maior posse de bola e também quando não a tinha, desperdiçando a chance de sair da zona de rebaixamento e ficando sob pressão para o jogo da Libertadores.
Na terça-feira, a equipe das Laranjeiras encara o Grêmio, pelas oitavas de final, e em seguida pega o Corinthians pelo Brasileiro, em confronto direto na parte debaixo da tabela. O Vasco, que venceu depois de quatro partidas e se afastou ainda mais da zona do rebaixamento, com 27 pontos, na décima-primeira posição, foi premiado pela entrega e pela obediência tática. Encara o Criciúma no domingo.
O clássico na friorenta note carioca esquentou depois do lance do primeiro gol do Vasco. Aos 22 minutos, Payet cobrou falta na área, a bola foi desviada pela zaga do Fluminense, tocou na mão de Léo Pelé, em seguida na de Vegetti, que deixou quicar e chutou no gol. Após avaliar as imagens junto ao árbitro de vídeo, o que durou sete minutos, Anderson Daronco confirmou o gol do centroavante e revoltou os tricolores. O técnico Mano Menezes chegou a fazer gestos de “loucura”.
A partir daí, o jogo ficou ainda mais nervoso, com muitas paralisações por faltas e reclamações. Antes da confusão o Vasco tinha uma postura mais equilibrada. Marcava muito mais. Conseguiu preencher melhor o meio-campo, associar jogadas de fora para dentro, e incomodar com lances pelas pontas e pelo centro. Sempre passando por Payet.
O Fluminense, por sua vez, demorou a encaixar as jogadas, mesmo com posse de bola superior. Tinha em um confuso Keno os lances mais agudos, porém sem objetivo claro. Pouco ameaçou o gol. Ganso esteve bem abaixo, e a bola não chegou a Kauã Elias. Em função das circunstâncias, o time de Mano Menezes voltou ainda mais presente no campo do adversário na etapa final. O que fez com que o Vasco se retraísse e defendesse com os 11 jogadores atrás da linha da bola.
Embora o Flu fosse melhor, ainda dependia de bolas alçadas na área e tinha pouca criatividade. Armado para o contra-ataque, o Vasco conseguiu ampliar. Depois de perder Maicon, lesionado, João Victor entrou com gás para iniciar a jogada do segundo gol. Roubou bola no meio-campo, cruzou para Vegetti, que chutou em cima de Fábio. No rebote, Victor Luis fez o segundo.
Depois do gol, Mano fez uma série de trocas na equipe, mas não mudou o panorama. Rafael Paiva respondeu com as saída dos experientes Payet, Vegetti e Victor Luis , e garantiu nos minutos finais a maior competitividade, se aproximando de ampliar ainda mais o marcador contra o rival.
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