O pai do jogador de futebol Jhon Chancellor, zagueiro da seleção da Venezuela e com passagem recente pelo Coritiba, foi detido nesta quarta-feira no país, em meio a uma onda de detenções na sequência de protestos contra a reeleição do presidente Nicolás Maduro, informou um familiar à AFP. Ex-prefeito do município de Sifontes, no estado mineiro de Bolívar (sul), o líder da oposição Carlos Chancello foi interceptado em um posto policial na rodovia por policiais quando se dirigia a Barcelona, ​​no estado vizinho de Anzoátegui, disse um de seus filhos, Juan Chancellor.

Artilheiro e apresentador de podcast: quem é o jogador australiano de hóquei preso comprando cocaína em Paris

'Representar os EUA': nadadora paraguaia expulsa da delegação após deixar alojamento em Paris diz que repensou aposentadoria

“Não sabemos onde está”, disse Juan.

Mais de 2.200 detenções foram registradas no país, segundo Maduro, após a eclosão dos protestos contra a proclamação do governante como vencedor das eleições de 28 de julho, que a oposição denunciam como uma fraude.

Carlos Chanceler, de 64 anos, já havia sido preso durante cinco anos e sete meses sob a acusação de "instigação para cometer um crime e obstrução de vias públicas" após protestos de trabalhadores do setor mineiro durante o governo do falecido Hugo Chávez. Ele foi preso em outras ocasiões e posteriormente liberado. As acusações contra ele nesta ocasião não são conhecidas.

Jhon Chancellor acaba de assinar com o clube equatoriano Universidad Católica, que suspendeu nesta quarta-feira a coletiva de imprensa em que ia apresentar formalmente o jogador de 32 anos.

Com uma longa carreira no exterior, que inclui passagens pela Europa, Rússia e Itália, o zagueiro é titular do elenco do Vinotinto, com quem disputou 37 partidas e marcou três gols. A passagem dele pelo Curitiba ocorreu entre 2022 e 2023, com apenas 18 partidas e um gol marcado.