Um porta-voz da Mercedes confirmou que a escuderia contratou uma empresa particular de investigação para descobrir a origem de e-mails e mensagens de texto anônimos enviados a chefes da Fórmula 1 segundo as quais Lewis Hamilton estaria sendo "sabotado" por sua própria equipe.

Num comunicado divulgado nesta terça-feira, a Polícia de Northamptonshire atestou que nenhum crime foi cometido no caso. No entanto, o porta-voz da Mercedes disse ao Mail Sport que o time decidiu terceirizar o assunto e buscar os responsáveis com a ajuda de especialistas.

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— Está sendo tratado externamente — disse o porta-voz, que deu detalhes sobre a empresa escolhida para o trabalho.

A acusação sobre uma suposta sabotagem contra Lewis Hamilton foi enviada no último 10 de junho, um dia após a penúltima corrida no Canadá, a integrantes do comando da Fórmula 1. O piloto britânico, heptacampeão da categoria, faz a sua última temporada na Mercedes antes de migrar para a rival Ferrari. O chefe da atual equipe do britânico, Toto Wolff, prometeu "agir com força total" contra a fonte das alegações.

A correspondência afirmava que Wolff, "desprezado" por Hamilton, estaria agindo para favorecer seu outro piloto, George Russell, depois do anúncio do acerto com a Ferrari.

"Uma potencial sentença de morte para Lewis", dizia o assunto do e-mail enviado pela fonte anônima, para quem o heptacampeão mundial estava em perigo, por exemplo, por supostamente receber pneus frios durante as corridas. No e-mail, o remetente dizia ser um integrante da Mercedes. Os chefes da escuderia acreditam se tratar da ação de um fã aleatório de Hamilton.

— [O e-mail] Não é de um membro da equipe. Mas é perturbador, especialmente quando alguém fala sobre morte. Não sei o que alguns teóricos da conspiração, lunáticos, pensam por aí — rebateu Wolff depois do Grande Prêmio da Espanha, no fim de semana passado, quando Hamilton terminou em terceiro, à frente de Russel.