Esportes
Quem é Kamilla Cardoso e por que, 40 anos depois, ela "igualou" história de Michael Jordan no Chicago Bulls
Pivô foi escolhida na 3ª posição do draft da WNBA e fez História para o basquete brasileiro, acumulando semelhanças curiosas com o maior jogador de todos os tempos
A pivô Kamilla Cardoso fez História nesta semana, ao se tornar a primeira atleta do basquete brasileiro, entre homens e mulheres, a sair nas três primeiras posições de um draft — seleção universitária de jogadoras — nos Estados Unidos. No draft da WNBA — principal liga de basquete feminino do mundo —, na noite de segunda-feira (15), o Chicago Sky a escolheu no 3º lugar, fazendo-a “igualar” a origem de Michael Jordan. Em 1984, o maior jogador do esporte em todos os tempos também foi o 3º escolhido, por uma equipe da mesma cidade, o Chicago Bulls.
Relembre: Kamilla Cardoso bate recorde do basquete brasileiro ao ser escolhida no 3º lugar do draft da WNBA
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Somente o futuro poderá dizer se a jogadora terá o mesmo sucesso de Jordan, mas, exatos 40 anos depois, já se tornou um grande personagem no Brasil. Literalmente, no alto de seus 2,01 m e aos 22 anos de idade.
— Eu tinha o objetivo de estar aqui esta noite e dar uma vida melhor à minha família. Estou muito grata por eles estarem aqui comigo — declarou a jovem, emocionada, ainda no draft.
Agora, Kamilla será a 15ª brasileira em todos os tempos a chegar à WNBA. Atualmente, Stephanie Soares (Dallas Wings) e Damiris Dantas (Indiana Fever) também atuam na liga.
Sucesso universitário
Natural de Montes Claros (MG), a pivô defendeu a Universidade da Carolina do Sul — também passou um tempo em Syracuse —, onde venceu dois títulos da NCAA, a principal associação deste nível nos EUA. Curiosamente, Jordan atuou na Carolina do Norte, o estado vizinho, antes de chegar à NBA.
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Kamilla teve boa atuação na final nacional, no último dia 7, na qual contribuiu com 15 pontos e 17 rebotes na vitória por 87 a 75 sobre Iowa. Suas médias na temporada 2023/24 foram as melhores da carreira, nas estatísticas de pontos (14,4), rebotes (9,7), assistências (2,0) e aproveitamento de arremessos de quadra (59,4%).
Além disso, ela acumula experiências na seleção brasileira, tendo sido campeã da FIBA AmeriCup, em 2023, e no Sul-Americano de Basquete, em 2022.
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