Esportes
Morre o folclórico árbitro do futebol carioca Cabelada, aos 76 anos
Luiz Carlos Gonçalves foi árbitro do quadro da federação carioca entre os anos 80 e 90
Luiz Carlos Gonçalves, mais conhecido como Cabelada, morreu aos 76 anos, neste sábado, em Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. O ex-árbitro do futebol carioca atuou entre os anos 80 e 90 e ficou conhecido por ser uma figura folclórica do esporte no estado.
De acordo com o ge, Cabelada sofreu um infarto no fim da manhã e não resistiu. A família está definindo o local onde o ex-árbitro será velado e enterrado.
Amante da vida noturna e do samba, Cabelada, que viveu de perto os bastidores em que Eduardo Viana foi o presidente da Ferj — uma época conturbada — era visto em alguns bares depois de jogos importantes e, além disso, ele chamava a atenção pelo visual marcante: cabeleira avantajada, bigode grosso.
Durante sua carreira como árbitro, ele comandou mais de 400 jogos profissionais. Apesar de ser carismático fora das quatro linhas, Cabelada, torcedor declarado do Vasco, era polêmico em campo, sendo acusado de favorecer sempre os times grandes, especialmente o Flamengo.
Após se aposentar, Cabelada foi viver na cidade de Búzios, no Rio de Janeiro, aonde passou a trabalhar em um jornal local, o "O Perú Molhado", como repórter esportivo, comentarista e modelo. Por lá, ele costuma repetir com frequência o bordão: "Todo árbitro é ladrão, o Cabelada, não".
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