Esportes
Administração provisória da CBF se manifesta contra ação que pode reconduzir Ednaldo à presidência
Mais cedo, Procuradoria-Geral da República e Advocacia-Geral da União se posicionaram na direção contrária. Supremo julga pedido do PCdoB nesta quinta
Na expectativa por uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que julga hoje um pedido de medida cautelar do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) pedindo a suspensão da decisão do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) que teve como efeito o afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF, a administração provisória se manifestou. Em ofício representando o interventor José Perdiz, que conduzirá nova eleição por determinação da Justiça, a entidade se disse contra a suspensão da decisão.
A posição é contrária a manifestações da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Advocacia-Geral da União (AGU), que se posicionaram a favor da derrubada da decisão, o que poderia reconduzir Ednaldo à cadeira.
No documento assinado pelo advogado Fernando Marques de Campos Cabral Filho, a administração rebate a argumentação de PGR e AGU de que haveria riscos de sanções e prejuízos em meio à não aceitação de atos de gestão de Perdiz pela Fifa, que não tolera interferências judiciais em federações esportivas. Segundo a atual gestão da CBF, o dirigente mais velho, Hélio Santos Menezes, segue assinando as documentações necessárias.
"Sucede que o referido Sr. HÉLIO SANTOS MENEZES, prossegue trabalhando na CBF, junto à Administração Provisória que foi nomeada pelo Poder Judiciário para gerir a entidade sem solução de continuidade, até que seja possível a realização de eleições, no prazo máximo de 30 dias úteis; já tendo, no período, assinado dezenas de documentos relacionados às entidades Internacionais, como sucedeu, por exemplo, por ocasião da Copa Sul-Americana e Copa Libertadores da América, e como agora, sucederá, no que se refere à convocação da Seleção que disputará o Pré-Olímpico, ultimada pelo treinador, somente no dia de ontem", diz trecho do documento.
A administração também contestou a celebração do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre CBF que abriu caminho para a eleição de Ednaldo. A decisão do TJ-RJ que tirou o então presidente da cadeira, no início de dezembro, era de entendimento de ilegitimidade deste TAC.
"Consequentemente, nos parece que na verdade, a ordem agora emanada foi no sentido de tão somente desfazer a intromissão efetivada pelos órgãos estatais, devolvendo a Entidade, agora sim, ao livre comando dos integrantes do sistema desportivo", diz outro trecho.
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