Esportes
Antes de confusão, Marcos Braz marcou presença na Câmara de Vereadores, mas levou falta
Vice-presidente do Flamengo também é vereador e não participou das discussões desta terça-feira
Envolvido em uma confusão na tarde desta terça-feira em um shopping da Barra da Tijuca, Zona Oeste, o vice-presidente do Flamengo Marcos Braz (PL) marcou presença virtual na Câmara de Vereadores do Rio. Apesar disso, o vereador não participou da votação que ocorreu na sessão. Braz não esteve presente nas discussões sobre a autorização da prefeitura em contrair um empréstimo de R$ 702 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a liberação da quantia.
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Marcos Braz sinalizou estar presente virtualmente na primeira parte da sessão da Câmara de Vereadores, entre 13h e 16h — destinada a discursos livres dos parlamentares. Já na sessão ordinária, das 16h às 18h, o parlamentar não fez o uso da palavra ou condicionou seu voto, mesmo a distância — como fizeram Cesar Maia (PSDB) e Luciana Novaes (PT).
Em nota, a Câmara do Rio informou que o sistema registrou falta para o vereador: "Os parlamentares podem registrar presença de forma virtual entre as 13h30 e as 16h, no chamado Grande Expediente, quando os vereadores fazem seus discursos. No entanto, após o início da Ordem do Dia, às 16h, é necessária a votação presencial. Como o vereador Marcos Braz (PL) estava ausente durante a votação desta terça-feira (19), o sistema registrou falta para o parlamentar".
A Câmara planejava abrir uma sessão extraordinária às 18h para votar a autorização do empréstimo em segunda discussão, o que não ocorreu. Os trabalhos foram suspensos após o fim do tempo regimental pela vereadora Rosa Fernandes (PSC), após o presidente da Câmara Carlo Caiado (PSD) deixar o plenário.
Agressões na Barra da Tijuca
As cenas de violência entre o vice-presidente de futebol Marcos Braz e um torcedor do Flamengo terminaram com o dirigente se retirando de uma loja acompanhado de policiais e seguranças. A segurança no local, um shopping na Zona Oeste do Rio, foi reforçada.
Braz ficou por alguns minutos dentro de uma loja de joias, onde foi iniciada a discussão que terminou na pancadaria. A situação gerou comoção entre os clientes do shopping center, que acompanharam a saída do dirigente. Ele deixou o local acompanhado por policiais militares, em meio a gritos dos presentes.
Ao jornalista Venê Casagrande, do SBT, Braz afirmou que estaria acompanhado das três filhas comprando um presente quando foi agredido verbalmente. O torcedor rubro-negro, ainda não identificado, alega que "gritou para ele sair do Flamengo" e diz que foi agredido pelo dirigente e por um segurança, além de ter sido mordido.
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