Esportes
'São dois muito bons e que mudaram a história do futebol', analisou CR7 sobre rivalidade com Messi
Craque português também elogiou a liga da Arábia Saudita, a qual afirmou ser melhor que a do próprio país
Junto da seleção de Portugal para a disputa de três rodadas das eliminatórias da Eurocopa, o craque Cristiano Ronaldo deu uma interessante entrevista coletiva onde abordou diversos temas do futebol mundial. Entre eles, talvez o que mais tem reverberado nas redes sociais seja a resposta de CR7 sobre a rivalidade entre ele e Messi, que se enfrentaram por anos por Real Madrid e Barcelona e até hoje tem as carreiras comparadas.
Respeitoso com o "colega de profissão", como definiu, o atacante português elogiou Messi e jogou panos quentes nas discussões sobre quem é o maior ou melhor.
— A rivalidade já acabou. Foi uma rivalidade boa, as pessoas gostavam bastante. Mas quem gosta do Cristiano não tem que odiar o Messi ou vice-versa. Os dois são bons, ou muito bons (risos), mudaram a história do futebol e continuam mudando. Somos respeitados no mundo todo, o que acho o mais importante — afirmou Cristiano Ronaldo. — Ele está fazendo o caminho dele como faço o meu. Independentemente de jogarmos fora da Europa, tem feito bem pelo que tenho visto e eu também. É continuar. O legado continua, mas a rivalidade não. Não vejo as coisas assim. Dividimos o palco durante 15 anos e, não digo que somos amigos porque nunca jantei com ele (risos), mas somos colegas de profissão e nos respeitamos muito — concluiu o craque português.
Além disso, Cristiano Ronaldo aproveitou a ocasião para, mais uma vez, falar da força do futebol da Arábia Saudita. Precursor na movimentação contemporânea de estrelas do futebol mundial em se transferirem para a liga saudita, o português até comparou o campeonato do país com o da sua terra natal.
— É normal criticar. Qual é a liga que não é criticada? Onde não há problemas ou controvérsia? Há na Arábia e em Portugal, com as recentes situações que estão a acontecer. Acredito que a liga árabe é melhor do que a portuguesa. Não há tanto barulho, a qualidade dos nomes é muito melhor — comparou. — Já é normal jogar na liga saudita. Eu como jogador do Al-Nassr sabia que isto iria acontecer. Para mim é uma honra mudar uma cultura, não só futebolística, e ter grandes craques a irem para lá. Isso me deixa extremamente orgulhoso. Por que não dar a eles uma oportunidade? Eu fui pioneiro e sinto orgulho. O que eu quero é que a liga árabe continue evoluindo nos próximos anos.
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