Esportes
Benedetto é tratado como vilão pela imprensa argentina após errar pênaltis
Acostumado a ser reverenciado pela torcida, o atacante Darío Benedetto viveu uma noite para ser esquecida nesta terça-feira. O experiente jogador de 32 anos errou duas penalidades que poderiam eliminar o Corinthians e colocar o Boca Juniors nas quartas de final da Libertadores. A imprensa argentina não aliviou e classificou o centroavante como o grande “vilão” da queda do time de Buenos Aires no torneio continental.
Principal diário esportivo da Argentina, o Olé relembrou a via crúcis de Benedetto até o apito final. Além de isolar a cobrança decisiva na disputa por pênaltis – digna de um atleta de futebol americano -, o camisa 9 mandou na trave uma primeira penalidade, no primeiro tempo, e perdeu um gol inacreditável na segunda etapa.
“Primeiro, ele desperdiçou uma grande oportunidade na frente do gol em cruzamento preciso de Zeballos e, logo depois, perdeu um pênalti. No segundo tempo, definiu por cima do gol após boa jogada de Villa. Ainda cobrou nas nuvens a quinta penalidade nas cobranças. Tinha tudo para ganhar, mas saiu chorando”, escreveu o Olé, que deu uma nota 1 para atuação do jogador.
Em tom mais ameno, mas não menos melancólico, o Clarín destacou o choro do Benedetto diante da comemoração corintiana. A partida marcava o centésimo jogo do atacante com a camisa do Boca Juniors.
“As lágrimas falaram por ele. A angústia apertou o peito de Darío Benedetto depois que o chute de Gil escapou das luvas de Agustín Rossi e que decretou a classificação do Corinthians e a eliminação do Boca da Copa Libertadores”, destacou o jornal. “O artilheiro falhou desta vez, nos 90 minutos e nos pênaltis, e a tristeza inundou o camisa 9 de dentro para fora.”
Por sua vez, o La Nación classificou a partida como “a mais desastrosa” da carreira de Benedetto, ídolo da torcida do Boca. Com um dos salários mais caros do elenco, o jogador retornou nesta temporada ao time argentino, que esperava contar com os gols do atacante para voltar a conquistar a Libertadores, o que não acontece desde 2007.
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