Economia
Bolsas de NY caem e S&P e Nasdaq corrigem após recordes sob o peso de tarifas por Trump
As bolsas de Nova York fecharam em queda após o fim de semana prolongado, com o anúncio de tarifas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, acionando o gatilho para vendas de ações. Ainda que os índices tenham saído das mínimas da sessão no fechamento, o S&P 500 e o Nasdaq cederam pontos após patamares recordes firmados na quinta-feira, 3, antes do feriado norte-americano.
O Dow Jones fechou em baixa de 0,94%, aos 44.406,36 pontos. Na mínima, o índice tocou 44.160,32 pontos. O S&P 500 cedeu 0,79%, aos 6.229,98 pontos, após máxima histórica de fechamento na quinta-feira da semana passada, aos 6.279,35 pontos. O Nasdaq também tirou pontos de seu recorde e caiu 0,92%, aos 20.412,52 pontos.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a imposição de novas tarifas de importação sobre produtos de sete países: Japão, Coreia do Sul, África do Sul, Laos, Mianmar, Malásia e Casaquistão.
Entre os movimentos individuais, as ações dos bancos cederam, em uma realização dos ganhos da quinta-feira. O Goldman Sachs e o Wells Fargo perderam 1,76% e 1,51%, respectivamente. O JPMorgan e o Citigroup também cederam mais de 1%.
A Tesla foi a maior queda porcentual do S&P 500, fechando em baixa de 6,8%, após CEO Elon Musk anunciar no sábado que formaria o "Partido América", justamente quando os investidores pensavam que ele se manteria afastado da política após sua passagem pelo Departamento de Eficiência Governamental do governo Trump. Musk se opôs fortemente ao projeto orçamentário "One Big Beautiful Bill" do presidente Donald Trump, sancionado na sexta-feira.
As ações da Nvidia caíram 0,69%. A fabricante de chips de inteligência artificial subiu 1,3%, atingindo a máxima recorde de US$ 159,34 na quinta-feira.
No bloco das "Sete Magníficas", a Alphabet perdeu 1,53% e a Microsoft, 0,22%. A Amazon subiu 0,03% e a Apple teve baixa de 1,69%.
As ações da Shell listadas nos EUA caíram 3,5% depois que a gigante global de energia alertou que os lucros com a negociação de gás cairiam em relação ao trimestre anterior devido aos preços voláteis do petróleo. A Chevron e a Exxon Mobil amargaram perdas de 0,65% e 0,97%, respectivamente, mesmo em dia de alta dos futuros do petróleo.
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