Economia
S&P: rating pode aumentar se Brasil tiver superávits primários e menor rigidez no orçamento
A S&P Global avalia que, para o rating do Brasil aumentar, serão necessárias iniciativas políticas que elevem os superávits primários e reduzam a rigidez orçamentária. Este, contudo, não é o cenário-base da classificadora, que manteve nesta quinta-feira a perspectiva estável para o rating "BB" do País e alertou que iniciativas contra a fraqueza fiscal só devem vir depois das eleições de 2026.
"Em nossa opinião, políticas voltadas à consolidação fiscal promoveriam um ambiente de taxas de juros mais baixas, contribuindo ainda mais para o crescimento econômico", pontua a S&P.
Por outro lado, a classificadora diz que a nota brasileira pode ser reduzida nos próximos dois anos se a implementação de políticas não conseguir conter a pressão sobre os gastos, levando a um aumento de dívida mais rápido do que o esperado.
"Uma deterioração na sinalização de políticas também poderá afetar os fluxos líquidos de investimento estrangeiro direto e, assim, enfraquecer a posição externa do Brasil", alerta a agência.
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