Economia
Ministério das Comunicações obtém aval para investir R$ 58 mi do Funttel em infraestrutura
O Ministério das Comunicações (MCom) anunciou nesta quarta-feira, 4, que obteve a aprovação do Conselho Gestor do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) para dar andamento a um plano de investimento de R$ 58,9 milhões. Os recursos serão destinados ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), que será responsável pela execução de nove projetos estratégicos.
O Plano de Aplicação de Recursos 2025-2027 inclui soluções para a criação de uma plataforma de apoio às equipes das empresas de telecomunicações na gestão de suas redes; para segurança, privacidade, inclusão e qualidade na telemedicina; além do desenvolvimento de uma infraestrutura de rede 6G com motor de inteligência artificial.
"O repasse desses recursos vai possibilitar o desenvolvimento de tecnologias importantes para o País. Isso dá soberania ao Brasil. Com investimento em pesquisa em áreas de fronteira, como o 6G e a inteligência artificial, as tecnologias desenvolvidas poderão futuramente ser aplicadas pela indústria brasileira de telecomunicações, em benefício da sociedade", afirma o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho.
No total, são nove projetos em andamento a serem contemplados no Plano de Aplicação de Recursos 2025-2027. Para 2025, estão previstos R$ 15 milhões; em 2026, mais de R$ 21 milhões; e, para 2027, R$ 22,7 milhões. Após o encerramento de cada exercício, o CPQD deverá apresentar ao Conselho Gestor do Funttel um relatório de gestão anual, destacando os resultados alcançados pelos projetos apoiados com recursos do Fundo.
Funttel
O Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) é vinculado ao Ministério das Comunicações. De natureza contábil, tem como objetivo estimular o processo de inovação tecnológica, incentivar a capacitação de recursos humanos, fomentar a geração de empregos e promover o acesso de pequenas e médias empresas a recursos de capital, de modo a ampliar a competitividade da indústria brasileira de telecomunicações.
As receitas do Funttel vêm de contribuições de 0,5% sobre a receita bruta das empresas prestadoras de serviços de telecomunicações e de 1% sobre a arrecadação bruta de eventos participativos realizados por meio de ligações telefônicas.
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