Economia
Juros futuros zeram queda e fecham a quinta-feira em alta, sob pressão de IOF
Os juros futuros inverteram o sinal de queda na reta final dos negócios para encerrar a sessão em alta na B3. A queda das taxas começou a perder força desde o anúncio do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em meados da tarde e perto do fechamento da sessão as taxas acabaram migrando para o terreno de altas, após a publicação dos detalhes da medida no Diário Oficial da União (DOU).
Para Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos, o aumento do IOF, apesar de trazer receita no curto prazo, pode gerar distorções no sistema de crédito e desacelerar ainda mais a economia.
"A sinalização é negativa para o mercado, pois indica dificuldade do governo em cortar gastos e compromisso limitado com reformas estruturantes. Além disso, o contingenciamento pode comprometer a execução de políticas públicas essenciais. O reflexo disso se dá tanto nos juros futuros quanto no humor do investidor", comentou.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 subiu de 14,75% para 14,77%, e a do DI para janeiro de 2027, de 14,05% para 14,12%. O DI para janeiro de 2029 encerrou com taxa de 13,72%, de 13,66% no ajuste anterior.
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