Economia
Intenção de investimento na indústria da construção cai 3,1 pontos em fevereiro, diz CNI

A intenção de empresários da indústria da construção em investir caiu em fevereiro. É o que aponta a Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta sexta-feira, 21, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O indicador que mede essa intenção teve uma queda de 3,1 pontos, embora ainda continue acima da média histórica, de 37,9 pontos, sugerindo que a intenção de investimento é maior que o usual.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) da indústria da construção também recuou, em 0,3 ponto em fevereiro, para 49,3 pontos.
Segundo a CNI, é o segundo mês consecutivo em que o indicador fica abaixo da linha divisória de 50 pontos, "o que mostra que os empresários do setor seguem pessimistas", já que valores acima da linha de 50 pontos indicam otimismo.
Além disso, o nível de atividade da Indústria da construção também registrou pior desempenho em janeiro de 2025, tanto na comparação com dezembro quanto na comparação com janeiro do ano passado. O índice de atividade da construção ficou em 43,7 pontos no mês passado. Em dezembro de 2024, havia ficado em 45,4 pontos e, em janeiro de 2024, também em 45,4 pontos.
A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) do setor ficou um ponto porcentual menor em janeiro de 2025 na comparação com o mesmo mês de 2024. A UCO foi de 67% em janeiro, representando uma desaceleração de um ponto porcentual frente à UCO registrada em janeiro do ano passado, de 68%.
"A avaliação da Indústria da construção é que as condições atuais da economia brasileira e das empresas são negativas, na comparação com os seis meses anteriores. Além disso, não há expectativa de melhora das condições da economia brasileira nos próximos seis meses, apesar de haver expectativa de melhora do desempenho das próprias construtoras nesse horizonte de tempo", diz a pesquisa.
Já o índice do número de empregados da construção ficou em 45,6 pontos em janeiro, praticamente inalterado na comparação com dezembro de 2024, quando havia ficado em 45,7 pontos. "O índice mostra melhor desempenho na comparação com janeiro de 2024, quando registrou 44,9 pontos", assinala a CNI.
Apesar dessa piora geral, em fevereiro os índices de expectativas da construção para o nível de atividade nos próximos seis meses não mudaram, enquanto a expectativa para o número de empregados e número de novos empreendimentos e serviços tiveram leve avanço (+0,5 ponto e +0,6 ponto, respectivamente).
O índice acerca da compra de insumos e matérias-primas nos próximos seis meses caiu (-1,2 ponto). "Ressalta-se que todas essas expectativas se mantiveram em patamar superior a 50 pontos, o que indica otimismo. Assim, a indústria da construção segue com expectativa de crescimento para todas essas variáveis nos próximos seis meses", afirma a CNI.
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