Economia
Bolsas da Europa fecham em alta, com expectativa para que Fed continue reduzindo juros
As bolsas da Europa que tiveram operações nesta terça-feira, 24, véspera de Natal, encerraram a sessão encurtada com ganhos, enquanto investidores retomam as expectativas para a possibilidade de o Federal Reserve (Fed) dar continuidade ao ciclo de afrouxamento monetário no próximo ano.
Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,42%, aos 8.136,99 pontos. O CAC 40, de Paris, avançou 0,30%, aos 7.292,84 pontos. O PSI 20, de Lisboa, ganhou 45%, aos 6.334,13 pontos, e o Ibex 35, de Madri, acumulou ganhos de 0,18%, aos 11.455,90 pontos. As cotações são preliminares. O DAX, referência em Frankfurt, e o FTSE MIB, de Milão, permaneceram fechados.
Em análise, o Swissquote Bank afirma que os dados econômicos dos Estados Unidos publicados na segunda-feira, 23, que vieram aquém das expectativas, aumentaram as expectativas de o BC americano continuar a cortar as taxas de juros em 2025, o que cooperou para os ganhos na Europa. "Este pacote de más notícias ajudou a moderar a mais recente mudança agressiva nas expectativas do Fed", explica.
No entanto, por volta das 9h05 (de Brasília), as apostas para uma manutenção nos juros na reunião do Fed marcada para janeiro ainda mostravam uma ampla vantagem, a 91,4%, de acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group. Ontem, a curva mostrava 93,6%.
No radar dos investidores também estava a sinalização do dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do BC da Croácia, Boris Vujcic, de que o BC europeu fará mais cortes nas taxas de juros. De acordo com informações de traders, ele afirmou que o ciclo de flexibilização monetária continuará se os dados vierem em linha com as projeções.
Em destaque, a ação da Renault se recuperou das perdas registradas no último pregão e fechou em alta de 1,62% em Paris. A gigante montadora francesa, que é uma das maiores acionistas da Nissan, acompanhou os ganhos da Honda Motor e da Nissan Motor em Tóquio, um dia após as fabricantes de veículos japonesas revelarem planos de fundir suas operações até 2026.
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