Economia
FGV reduz projeção para IPC-S de agosto e passa a esperar deflação em torno de 0,05% e 0,10%
O economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) e coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), André Braz, diminuiu as estimativas para o indicador em agosto, de entre 0,3% e 0,4%, para queda em torno de 0,05% e 0,10%. A projeção, afirma, vai depender da trajetória de Alimentação, dada a volatilidade do grupo.
"Tivemos recentemente dois impactos importantes: um veio do grupo Alimentação, que estava acelerando muito, e o outro vinha dos combustíveis, do aumento autorizado no mês passado para a gasolina", destaca Braz. "O acionamento da bandeira amarela para verde na energia também impacta. Nesse início de agosto, vemos o decréscimo dessas influências".
Para ele, a dissipação dos efeitos dos preços administrados no mês - tanto da gasolina como da energia elétrica - estão em linha com o esperado, mas seguem no radar.
O economista ainda destaca que o fenômeno La Ninã pode trazer impactos negativos para os reservatórios do Sul e Sudeste, o que poderia mudar a bandeira tarifária, além de trazer consequências para a agricultura. "Não sabemos ainda a intensidade desse fenômeno, mas é claro que traz algum risco. Isso pode mudar um pouco a expectativa que temos para a alimentação em 2024", pondera.
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