Economia
O que é a Opep? Como ela funciona e o que o Brasil tem a ganhar caso se torne um membro?
País foi convidado a integrar o grupo dos países exportadores de petróleo e aliados
O Brasil foi convidado para integrara a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados, a Opep +. O tema está em análise pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Mas, afinal, o que é Opep, para que ela serve e o que o Brasil tem a ganhar com isso? Veja abaixo
O que é a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep)?
A Opep reúne 13 países que são grandes exportadores de petróleo. Ela foi fundada em Bagdá, Iraque, em 1960, por cinco nações: Irã, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita e Venezuela. Estes são chamados de membros fundadores.
Ao longo dos anos, outros países aderiram à associação: Líbia (1962), Emirados Árabes Unidos (1967), Argélia (1969), Nigéria (1971), Gabão (1975), Angola (2007), Guiné Equatorial (2017) e Congo (2018). Esses são os chamados membros plenos, pois não faziam parte do grupo quando ele foi criado.
Há ainda os países membros associados, que são países que não se qualificam para a adesão plena, mas que são admitidos sob condições especiais. De acordo com o estatuto da Opep, eles não têm direito a voto nas reuniões.
Os 13 países da Opep respondem por 30% da produção global de petróleo e por mais de 60% de todo o petróleo exportado no mundo. A Arábia Saudita é o maior produtor, com mais de 10 milhões de barris por dia
Por que a Opep foi criada?
Ela foi criada com o objetivo de estabelecer uma política comum em relação à produção e à venda de petróleo, de forma a influenciar os preços do petróleo no mercado internacional. Por serem grandes produtores, eles são capazes mexer com as cotações, ao aumentar ou cortar a produção de forma coordenada.
O que é a Opep +?
Em 2016, quando os preços do petróleo estavam particularmente baixos, a OPEP uniu forças com outros dez grandes produtores de petróleo para criar a OPEP+.
Juntos, os países da OPEP+ produzem cerca de 40% de todo o petróleo bruto do mundo. Ao todo, são 23 países, sendo a Rússia o mais importante. Se o Brasil aceitar o convite, ele faria parte desse grupo.
Veja abaixo
Russia
Azerbaijão
Cazaquistão
Bahrain
Brunei
Malásia
México
Omã
Sudão do Sul
Sudão
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