Economia
Itália põe à venda fatia do banco mais antigo do mundo
País iniciou processo para se desfazer de 20% do Monte dei Paschi di Siena, fundado em 1472
A Itália está vendendo cerca de 20% do banco mais antigo do mundo, o Monte dei Paschi di Siena, fundado em 1472. O negócio deve ser fechado por pelo menos € 728 milhões (US$ 796 milhões) como parte de seu plano para se desfazer da instituição. UBS Europe, BofA Securities e Jefferies serão coordenadores globais e colíderes da oferta.
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De acordo com os termos analisados pela Bloomberg, a orientação de preço por ação é de € 2,89. As ações do Paschi fecharam a € 3,07 na negociação em Milão nesta segunda.
A Itália iniciou o processo de venda do Monte Paschi no mês passado ao contratar assessores, porque a primeira-ministra Giorgia Meloni busca maximizar o valor do controle acionário do estado. A alienação pode ser feita em uma ou mais etapas, por meio de uma oferta pública ou por meio de operações extraordinárias, incluindo uma combinação, afirmou o Tesouro na época.
Roma enfrenta há muito tempo dificuldades para vender sua participação de 64% em Paschi, com sede em Siena, na Itália. Dois anos atrás, o governo anterior tentou, sem sucesso, combinar Paschi com a UniCredit.
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No entanto, o progresso feito sob o comando do CEO Luigi Lovaglio, que implementou uma reestruturação após anos de reorganização, tornou a Paschi mais atraente para os investidores. A Itália foi autorizada a estatizar o Monte Paschi em 2017 sob a condição de que seria reprivatizado, com um prazo inicial estabelecido para 2021, prorrogado para 2024.
O governo busca fundir a Paschi com um banco de tamanho semelhante para criar um novo centro que manteria a marca mais antiga do mundo, informou a Bloomberg em setembro.
A venda de uma participação minoritária antes de tal acordo daria a Meloni tempo e mostraria seu compromisso em cumprir as regras da UE. Também tornaria a participação restante menos cara para qualquer parceiro em potencial, disseram pessoas a par do assunto.
Fundado em 1472, o Monte Paschi passou por anos de esforços dolorosos para reverter seu negócio. O banco foi resgatado pela primeira vez em 2009, depois de ter perdas com inadimplência e negociações de derivativos que deram errado. Na década seguinte, ele tentou obter lucros consistentes, dadas as limitações impostas pela União Europeia em troca da estataização.
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