Economia
Futebol é beneficiado na Reforma Tributária. Entenda
Sociedades Anônimas de Futebol (SAFs) poderão ter vantagens fiscais, assim como clubes, se mudança no sistema de impostos do país for confirmada na Câmara dos Deputados
No esforço para aprovar a Reforma Tributária no Senado, nesta quarta-feira (dia 8), o relator da proposta de emenda constitucional (PEC), Eduardo Braga (MDB-AM), incluiu uma série de concessões de benefícios a setores econômicos. Entre as atividades que terão direto a regime específico de tributação (como combustíveis e setor financeiro), estão as das chamadas Sociedades Anônimas de Futebol (SAFs), modelo em que empresas são criadas para a gestão do futebol de clubes brasileiros.
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Já adotaram esse modelo no país times como Botafogo, Vasco, Cruzeiro e Atlético Mineiro. As SAFs foram incluídas na lista de exceções que não estarão sujeitas à alíquota-padrão do futuro imposto sobre valor agregado (IVA), resultante da reforma, mas o regime especial será definido depois de promulgada a PEC, por meio lei complementar. Antes, será preciso a confirmação do texto aprovado no Senado pela Câmara.
A lei complementar posterior é que vai definir, por exemplo, qual será a alíquota, o porcentual das receitas que as SAFs terão de recolher ao Fisco. É diferente do tratamento que foi dado no texto da reforma a setores como serviços de educação e saúde, que já terão definidos na PEC uma redução de 60% da alíquota-padrão, que também só será definida após a promulgação da reforma.
Em seu relatório, Braga argumentou que a "intenção é preservar, no novo sistema, o recolhimento unificado dos tributos aplicáveis às Sociedades Anônimas do Futebol. Esse instituto jurídico vem mostrando sua importância e efetividade na recuperação desse esporte nacional". Esse benefício já estava presente para clubes de futebol que não viraram empresas. Agora, foi estendido para as SAFs.
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A inclusão da SAF dentro dos regimes específicos foi uma demanda dos times porque havia um entendimento de que, mantida a redação da reforma aprovada na Câmara dos Deputados, essas empreas à frente do esporte de clubes de futebol pagariam a alíquota cheia do imposto.
O que senadores defendem é que seja mantido o Regime de Tributação Específica do Futebol, que unifica o pagamento de impostos a uma alíquota máxima, que chega a até 5% da receita mensal, pelos primeiros cinco anos. Clubes de futebol sem fins lucrativos já têm isenções tributárias.
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