Economia
Confiança de serviços cai 1,6 ponto em outubro ante setembro, para 95,3 pontos, diz FGV
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 1,6 ponto na passagem de setembro para outubro, na série com ajuste sazonal, para 95,3 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira. Em médias móveis trimestrais, o índice diminuiu 0,9 ponto.
"A confiança do setor de serviços caiu pelo terceiro mês consecutivo influenciada pela piora das perspectivas para os próximos meses. Apesar da resiliência da demanda, há uma ligeira piora da percepção das avaliações sobre a situação dos negócios. Entre os segmentos, os serviços prestados às famílias dão sinais de perda de fôlego. Após um primeiro semestre favorável para o setor, os resultados sinalizam um cenário mais desafiador com perspectivas de queda na demanda, ímpeto de contratações e tendência dos negócios. A recuperação dependerá da melhora da confiança dos consumidores e do mercado de trabalho", avaliou Stéfano Pacini, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Em outubro, o Índice de Expectativas (IE-S) teve redução de 3,3 pontos, terceiro recuo seguido, para 91,4 pontos. O componente que mede a demanda prevista nos próximos três meses teve queda de 3,6 pontos, para 91,3 pontos, enquanto o de tendência dos negócios nos próximos seis meses caiu 3,0 pontos, para 91,5 pontos.
O Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 0,2 ponto, para 99,3 pontos. O componente de volume de demanda atual avançou 1,1 ponto, para 99,7 pontos. Já o item que mede a percepção dos empresários sobre a situação atual dos negócios cedeu 0,7 ponto, para 98,9 pontos.
A FGV frisa que o quarto trimestre começou com sinais de desaceleração nos serviços prestados às famílias.
"Influenciado pela melhora na confiança do consumidor e pelo fim das restrições de mobilidade, o setor de serviços prestados às famílias vinha apresentando recuperação superior aos demais segmentos desde o início do ano passado, perdendo fôlego no mês de outubro, influenciado por uma percepção de piora da demanda que vem ocorrendo há quatro meses consecutivos", justificou.
A coleta de dados para a edição de outubro da Sondagem de Serviços foi realizada com 1.475 empresas entre os dias 2 e 26 do mês.
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