Economia

Petróleo fecha em alta com mercado de olho na guerra Israel-Hamas

Barril Brent do Mar do Norte para entrega em dezembro registrou alta de 2,33%, a US$ 90,13. West Texas Intermediate (WTI)para entrega no mesmo mês subiu 1,97%, a US$ 85,39.

Agência O Globo - GLOBO 25/10/2023
Petróleo fecha em alta com mercado de olho na guerra Israel-Hamas
Petróleo - Foto: Instagram - @Petrobras/Divulgação

Os preços do petróleo se recuperaram nesta quarta-feira, após algumas sessões dias em queda, em reação às informações sobre o conflito no Oriente Médio e a publicação das reservas nos Estados Unidos.

A pedido de Israel: Google e Apple desativam aplicativos de mapas e remove dados em tempo real em Gaza; entenda por quê

Leia também: Petroleiros acusam conselheiro da Petrobras de manipulação de mercado e o denunciam à CVM

Em Londres, o barril Brent do Mar do Norte, de referência na Europa e para entrega em dezembro, registrou alta de 2,33%, a US$ 90,13. Já o West Texas Intermediate (WTI), negociado no mercado americano e para entrega no mesmo mês, subiu 1,97%, a US$ 85,39.

O mercado reagiu inicialmente em baixa à informação de que os estoques comerciais de petróleo bruto nos Estados Unidos subiram levemente ao invés de caírem, como era esperado.

Estas reservas, que diminuíram fortemente na semana anterior, se recuperaram parcialmente na semana encerrada em 20 de outubro, com aumento de 1,4 milhão de barris, a 421,1 mb.

Os analistas esperavam uma redução de 450 mil barris, segundo o consenso reunido pela agência Bloomberg.

Enquanto isso, os estoques de gasolina, aumentaram em 200 mil barris, quando o esperado era uma redução de 1,2 mb.

Mais interferência, menos dividendos: entenda o temor de investidores que derrubou ações da Petrobras

Mas, em seguida, os preços começaram a subir.

— Houve comentários do presidente americano, Joe Biden, sobre ações de colonos israelenses contra os palestinos — lembrou o analista John Kilduff, da Again Capital.

Biden disse que os ataques dos israelenses aos palestinos na Cisjordânia deviam "parar agora". Os temores de que a guerra entre Israel e o Hamas se espalhe para países vizinhos continuam diminuindo como resultado "de um esforço diplomático", comentou John Evans, analista da PVM Energy.