Economia
Margem equatorial: vamos dar um passo fundamental em breve, diz ministro de Minas e Energia
Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também voltou a criticar conselho da Eletrobras, após apagão
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o parecer que vem sendo editado pela Advocacia Geral da União (AGU), sobre a exploração de petróleo na bacia da foz do Rio Amazonas, vai destravar o imbróglio em torno do tema. Para Silveira, o documento será favorável à liberação de perfuração na região pela Petrobrás. O ministro também voltou a criticar o conselho da Eletrobras e disse que uma participação maior da União pode evitar episódios de apagão.
— Estou confiante de que vamos dar um passo fundamental em breve, com o parecer da AGU. Vai dar segurança jurídica — afirmo sobre a exploração na bacia da foz do Rio Amazonas.
Silveira avalia que a exploração não trará perigos de contaminação da foz do rio, já que o local a ser perfurado está a 500km. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), poré, discorda.
O ministro participou de um evento do BTG Pactual em São Paulo. Ele defendeu ainda que para se alcançar energias renováveis, novas explorações precisam ser feita
— É uma hipocrisia defender novas matrizes energéticas, sem defender minerais críticos e exploração de terras raras. A margem equatorial é uma realidade.
Eletrobras
Alexandre Silveira voltou a criticar o conselho de administração da Eletrobras e seu formato. O ministro afirma que a participação mais ampla da união em decisões da empresa são fundamentais para evitar episódios de apagão, como ocorreu nesta semana.
— O que se discute agora não é a reestatização da Eletrobras, mas a participação acionária que o governo tem. Não se tem a mesma representação no conselho. Temos 40% da empresa e só temos o limite da participação no conselho, de um membro. Esse episódio nos mostrou isso com clareza, a participação da União é estratégica e importante.
Nesta quarta-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR) opinou favoravelmente ao governo em ação que pede mais poder de voto da União nas decisões da empresa.
— Eu vejo que a União buscou um meio com estabilidade jurídica. É um passo importante.
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