Economia
Salariômetro: 77,05% dos reajustes no primeiro semestre superaram a inflação
O ganho real mediano ficou em 0,79% no período, melhor resultado para o período desde 2018
Com um ganho real mediano de 0,79%, os reajuste salariais superaram a inflação no primeiro semestre, melhor resultado para o período desde 2018, quando chegou a 0,81%. Segundo o boletim Salariômetro, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), 77,05% das negociações resultaram em reajustes acima do INPC acumulado no ano.
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O relatório mostra ainda que, em junho, o reajuste mediano ficou 1,26% acima do INPC, com 87,6% das negociações superando esse índice.
Para julho, tomando como base 73 acordos até o fechamento do boletim, a Fipe estima que 90,4% das negociações devem resultar em ganhos acima do INPC, com mediana de reajuste em torno de 5%.
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A Região Centro-Oeste foi o destaque do semestre, com reajuste mediano de 1,17%, seguido de perto pelo Sudeste (1,07%); Sul (0,67%); Norte (0,53%); Nordeste (0,43%).
Entre os estados, o Amapá apresentou os maiores reajustes reais medianos, de 1,77%, seguido por Mato Grosso do Sul, com 1,29%. Distrito Federal, Espírito Santo e Piauí empataram em 1,17%. São Paulo vem em sexto lugar, com 1,11%. O Rio de Janeiro aparece na 18ª posição entre os 27 estados da federação, com ganho real mediano de 0,53%.
O setor de destaque no semestre foi o da construção civil, com um ganho real mediano de 1,67% no semestre. Agropecuária ficou com 1,17%. De acordo com o Salariômetro, o comércio foi o que registrou menor ganho real no período, de 0,07%.
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Desemprego em queda
O mercado de trabalho brasileiro registrou bons resultados no segundo trimestre, com a taxa de desemprego no segundo trimestre ficando em 8%, contra 8,8% nos três meses imediatamente anteriores, de acordo com dados divulgados nesta semana pelo IBGE referentes à Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). Esse foi o menor resultado para o período desde 2014, quando atingiu 6,4%.
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Segundo o IBGE, as vagas ofertadas são de menor qualidade e pagam pouco. O rendimento dos trabalhadores ficou estagnado no segundo trimestre na comparação com o anterior.
Para alguns analistas, a atividade econômica deve perder fôlego nos próximos meses. Segundo eles, esse resultado positivo no trimestre foi fruto de uma combinação entre o bom desempenho do setor de serviços, agropecuária e as políticas elaboradas pelo governo. O impacto dessas medidas tende a diminuir.
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